Vaidade

Vaidade, falsa percepção de que a beleza ta fora da gente....
Citando a coletividade que fortalece esse rito.
Que a força se faz pelo que se vê.
Onde a aceitação é externa, o conceito de características cartesiano.
Esquecem do tempo, da gravidade...
A beleza, essa que cito oriunda da vaidade.
Perece! E bravamente.
E o mais curioso: isso é esquecido.
E com esse lapso humano se enfraquece o mais nobre, a palavra...
Aquilo do lado de dentro.
Lembra?
Que traduz o sentimento.
Ele soberano nem conhece gravidade....
E o tempo?! Que é isso?!
Cada idade uma beleza, cada traço uma singularidade...
Não tem medo da velhice.
Ô linda fase da vida, vaidade já enfraquecida e fortalecido o poder do tempo em traços especialmente construídos pelos acontecimentos.
Quanta sapiência.
Ao lugar da “rua” do corpo, que se “mobílie a casa” que vazia não nos conforta.
E vazio é ausência.
E ausência de si mesmo é a própria descaracterização do que se é.
Não deixe a sedução do belo se voltar contra teu íntimo.
Seja mais corajoso.
Volta pra lá. De onde tu vieste, resgata a natureza do teu ser...
É tão mais belo o que encontrarás.
Ainda instigo tua nova atitude.
Surpreenderás-te...
Vaidoso ficará quando descobrir que por maior que seja o externo que buscas, o mais lindo da vida vem de dentro.
Se te preocupas sair dos parâmetros e ainda reluta.
Lembre, do lado de dentro somos impares....
Se não mais vaidoso, serás no mínimo autêntico.
Se padrões te preocupam, terá nisso um conforto.
Arrisca! De dentro veio tua existência....
Não deixa o esquecimento embrionário reger teu viver.
Passe o teu tempo lá dentro.... Todos os dias.
Humm....
Lá é tão quieto, bom pra colocar o pensamento em ordem....
Sem precisar ser medido por ninguém.
A não ser tua própria intenção, seja ela qual for.
Quer maior vantagem que esta.
Desconheço.
Medir tua alma apenas pelo teu pensamento.
Quanta alegria!
Será assim o resultado do teu sentir.
Quer melhor maneira em viver?
Nessa...
Sigo-te!